O arguido Armando Ndambi Guebuza continua com a sua estratégia silenciosa de defesa na B.O. É que, tal como ontem, as respostas de Ndambi Guebuza, incidem apenas em “Não Sei”, “Não posso responder”, “Não me lembro”, “Respondi ontem” entre outras formas.
Aliás, vezes sem conta, o arguido ficou sem poder dar se quer uma resposta.
Posto isto, a Ordem dos Advogados de Moçambique, requereu ao tribunal, que se oficie os Serviços de Migração para remeter ao tribunal, o relatório de entrada e saída do Sr. Jean Boustani no território nacional no período compreendido de 2010 à 2012.
Requereu igualmente que se oficie os hotéis Polana e Radisson para que remetam ao tribunal todo o processo de hospedagem do Sr. Jean Boustani no período de 2010 à 2012.
A Ordem dos Advogados de Moçambique, requereu ainda que se oficie o Instituto de Aviação Civil de Moçambique, para que informe ao tribunal sobre a aterragem e o propósito do voo devidamente identificado nos autos.
O assistente do Ministério Público requereu que se oficie a Empresa Aeroportos de Moçambique a informar sobre o teor contido no referido voo.
Requereu, igualmente a mesma entidade, para que informe ao tribunal se o referido avião parqueou no aeroporto ou na base aérea.
Foi solicitada a Autoridade Tributária de Moçambique (AT) a informar se foram pagos os direitos da importação no âmbito da Importação de Mercadorias.
Solicitou igualmente que se oficie o Protocolo da Presidência da República para informar ao tribunal se a viagem que o arguido Ndambi Guebuza realizou à Alemanha em dezembro de 2011 e outras para fins de negócios privados foram organizadas e custeadas pela Presidência da República.