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O Juiz da causa, Efigénio Baptista, disse há momentos, em sede do tribunal, que não teme e nem dá privilégios a ninguém.

Efigénio Bapista, teceu este comentário em resposta a uma posição colocada pela Ordem dos Advogados de Moçambique, segundo a qual, o juiz estaria a conceder privilégios a mais ao arguido Armando Ndambi Guebuza.

“Quem me conhece, mas me conhecendo bem mesmo, sabe que eu não dou privilégios a ninguém e não tenho medo de ninguém”, disse Efigénio Baptista.

No entender do juiz, o réu tem o direito de narrar a sua verdade dos factos e sempre que for necessário, será dada a oportunidade para que faça a sua defesa.

Todavia, Efigénio Baptista, reconhece ser falta de respeito tratar de “Senhora” e questionar a Digníssima Representante do Ministério Público se queria vinho ou não.

Contudo, esclarece que, uma das suas atribuições como Juiz é a de acalmar o arguido.

“Neste local, quem impõe disciplina sou eu, então, o arguido não nem privilégios, mas é dado palavra sempre que solicitar. É minha obrigação explicar o objecto de processo, o funcionamento do tribunal.  Eu dou privilégios que estão na lei. No meu vocabulário não existe palavra Medo nem Fugir”, disse Efigénio Baptista para de seguida rematar que, no fim do julgamento, dará a sentença e se houver espaço para condenar, assim será.